Métodos de Reposição Hormonal
Existem atualmente no mercado diversos métodos que são adotados para a Terapia de Reposição Hormonal. Cada um desses métodos possui pontos positivos e pontos negativos que devem estar sempre explicitados para o paciente.
Para o seu entendimento, seguem alguns desses métodos com uma pequena explicação sobre cada um e as diferenças que fazem dos Implantes Hormonais uma opção mais efetivamente compromissada com a reconquista do bem-estar e saúde de cada paciente.
IMPLANTES HORMONAIS ELMECO :
Implante Hormonal
Os Implantes Hormonais são hipoalergênicos e podem ser compostos por testosterona ou estradiol bioequivalentes, hormônio masculino ou feminino, respectivamente.
Os hormônios bioequivalentes possuem exatamente a mesma estrutura química e molecular encontrada nos hormônios naturalmente produzidos pelo corpo humano, o que elimina os efeitos colaterais “indesejáveis”.
Além desses, também podem ser utilizados hormônios caracterizados Progestínicos como a Gestrinona, o Acetato de Nomegestrol e Elcometrina. Esses hormônios são associados de acordo com a necessidade de cada paciente, verificada após exames específicos. Os hormônios são liberados de forma gradativa e duram de seis meses como a Elcometrina ou até um ano como os demais. Assegurando a praticidade e segurança desse método nos tratamentos hormonais.
COMPRIMIDOS (VIA ORAL) :
São geralmente derivados de estrogênio e testosterona – hormônios sintéticos. De acordo com a necessidade de cada paciente, podem também ser compostos por progesterona. Segundo os estudos, o estrogênio e a testosterona facilitam o depósito de cálcio nos ossos, o que ajuda a prevenir a osteoporose. Por outro lado, por via oral, há efeito negativo sobre o fígado devido ao metabolismo de primeira passagem, as doses dessas substâncias são em níveis elevados para compensar as perdas. Os hormônios contidos em drogas orais, quando passam pelo tubo digestivo, são destruídos pelo suco gástrico, o que compromete sua eficácia – biodisponibilidade. Além disso, o uso diário obrigatório pode causar esquecimento de algum comprimido.
INJEÇÃO INTRAMUSCULAR :
A concentração de hormônios é muito alta nos primeiros dias, ou seja, a liberação não imita a produção natural do organismo. Não passa pelo fígado, mas pode sobrecarregar outros tecidos e causar problemas como aumento do mau colesterol (LDL), acne, calvície, agressividade, infertilidade, impotência, câncer de fígado, entre outros.
ADESIVOS (Reposição Transdérmica)
São colocados geralmente na região do glúteo, sendo trocados semanalmente. Os hormônios contidos no adesivo entram na corrente sanguínea através da pele. Os adesivos começaram a ser utilizados mais frequentemente indivíduos de faixa etária mais avançada, que já fazem uso de outros medicamentos que sobrecarregam a digestão dessas substâncias. Um dos efeitos colaterais mais recorrentes nesse método é a reação alérgica apresentada na pele dos pacientes. Há relatos de até 80% de casos de reações alérgicas. São também apontados casos de esquecimento da aplicação, além de não ter um controle muito rígido da dosagem que deve ser aplicada para cada paciente.
SPRAY (VIA NASAL) :
É uma formulação composta por estradiol semi-hidratado ou testosterona. Não costuma apresentar reações na pele, mas tem uso ainda é restrito no Brasil.
GEL DE TESTOSTERONA :
Lançado no Brasil há pouco tempo, seu perfil farmacológico é semelhante aos métodos transdérmicos, como cremes e adesivos. Por ter aplicação diária obrigatória, também são comuns os casos de esquecimento da aplicação e ainda problemas relacionados com a variação da dosagem durante a aplicação.
IMPLANTES ORGANON :
Tem princípios que se aproximam do Implantes Hormonais ELMECO, mas, por ter duração de três anos, contém uma quantidade de hormônio muito mais elevada para ser administrada. Além disso, são utilizados somente como método anticoncepcional.